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É pela 117ª vez que os católicos de Guimarães e regiões limítrofes, manifestam a sua alegria pelo grande dom de Deus que foi o nascimento da Virgem Maria. De facto, na base desta manifestação de fé, está a festa do Nascimento de Nossa Senhora (8 de Setembro). E esta alegria, expressa em orações e cânticos, faz sempre realçar o louvor, acção de graças, a fé e confiança na intercessão e patrocínio daquela que, por ser Mãe de Jesus, Filho de Deus feito homem, se tornou também mãe da Humanidade.
A peregrinação, em qualquer ângulo sob que se apresente, tem sempre o carácter de espontaneidade e explosão de sentimentos. E, assim, parece que as súplicas e preces disputam, sem tréguas, prioridades tanto na oração individual, como na comunitária. Mas na realidade, está sempre patente o sentido de louvor e gratidão, posto que tudo se espera de Maria porque Ela é Mãe de Deus, é a Medianeira de todas as graças, é causa da nossa alegria. Esta certeza, de certo modo, tranquilizará aqueles que gostariam de ver uma caminhada melhor organizada em sintonia de acção e em obediência a uma orientação bem pensada e com garantia de alguma eficácia. Todavia, a verdade é que, percorridas algumas centenas de metros, uma única leitura transparece: o sentido determinado de “voar” para as alturas, onde a serenidade e a paz se tornam verdadeiro testemunho de fé.
Como habitualmente, também este ano foram propostas intenções especiais, comunitárias. Aliás, não poderia ser de outra maneira: não é a peregrinação uma imagem da Igreja? Não é um povo que caminha, acalentado pela mesma fé e um só baptismo? Corpo místico de Cristo? Desta vez, as intenções gerais são assim enunciadas: que neste ano pastoral aprendamos a viver da Palavra; que, em tempo de crise, saibamos abrir portas de esperança; que a Oração nos fortaleça na esperança. O facto de a peregrinação à Penha se realizar sempre no 2º domingo de Setembro e portanto no arranque do Ano Pastoral deveria aconselhar a que se fizesse a devida preparação que, aliás, resultaria também em grande proveito para encarar os objectivos pretendidos na acção pastoral. Certo é que, no momento mais alto da jornada, na celebração eucarística, não tem faltado, por parte da presidência a palavra de ordem, de conforto e de entusiasmo.
Domingo, dia 12 de Setembro, uma chuva de graças do céu está garantida. Que todos os cristãos e devotos da Senhora da Penha sejam generosos no cumprimento das suas responsabilidades.
Lima de Carvalho
In: O Conquistador
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Hola Nanda
ResponderEliminarPeregrinación Hacia la Madre de Dios aunque el mar ... bonito sentimiento nos traes.
Besos de tu amiga
Ola Princesa!
ResponderEliminarEu é k agradeço a visita e as palavras amigas.
Um bj e tudo de bom por Cadiz.
Olá Menina que já passou dos 20,
ResponderEliminarFoi um Dia e pêras!!!
De encontros e desencontros!
De esperas e desesperos!
Mas chegou ao fim!!!
Afinal, é só uma vez por ano que este maremoto de gente que percorre monte acima numa Peregrinação digna de registo e que interfere no normal viver de uma cidade tão pequena.
E no final, já noite dentro, a Vida retomou sua normalidade.
Vale a pena presenciar este evento!
Um abraço e até já,
José Gonçalves
(Guimarães)